sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As oposições precisam se unir em Uruçuca




Durante quase 20 anos, a cidade de Uruçuca foi administrada por dois grupos políticos que se alternavam no poder. Duas oligarquias que se mantiveram vivas alimentando o ódio uma da outra. Nesse contexto, prevalece os interesses individuais de cada grupo, estes, liderados por um ser, que em outra época seria chamado de “Senhor Feudal”. Logo, quando um chega ao poder, destitui os correligionários do adversário e vice-versa, enquanto isso, quem mais precisa fica de fora.


Hoje o município é governado por alguém que certamente será o último dos coronéis, herdeiro nato das correntes carlistas.


É verdade que, tanto um, quanto outro, já receberam o apoio do Partido dos Trabalhadores, mas nem por isso este partido deve ser percebido como coadjuvante da desgraça, pois antes de tudo é preciso entender as desavenças democráticas, afinal, ambos foram eleitos com o voto do povo. Dessa forma, responsabilizar o PT pela má gestão de Moacyr é injusto, até porque foram mais de 7 mil pessoas que o elegeram e não meramente o PT.


Dilson Argolo, com todos os seus defeitos e qualidades, já entrou para história política de Uruçuca, sendo eleito três vezes prefeito, sentenciado nas urnas e merece ser respeitado pela popularidade que tem. Moacyr Leite, com todo o império e arrogância que lhe são peculiar, apesar de fazer uma gestão desastrosa, no segundo mandato, fora eleito com mais de 7 mil votos. Estes números indicam que se realmente algum nome novo da política, seja Marcelo Dantas(PC do B), Buba(PRP), Marcos Vasconcelos(PMDB) ou Fernanda(PT), pretende despontar e alavancar uma candidatura em prol da mudança, precisa unir forças em torno de um único nome de oposição. Uma tese defendida veementemente pela petista Fernanda, que já manteve diálogo com todos os pré-candidatos citados acima e sonha com uma candidatura de coalisão em 2012. É preciso muito bom senso e pouca vaidade.

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